Câmara de Montalegre alerta população para indivíduos que se fizeram passar por técnicas do projeto social

Segundo a autarquia, foram reportadas situações em que indivíduos se fizeram passar pelas técnicas do projeto Radar Social e contactaram moradores no concelho, não especificando que tipo de ações terão sido cometidas.

Numa nota de esclarecimento, o Município disse que, “as únicas técnicas do projeto Radar Social são a Patrícia Fernandes e a Joana Abreu. Estas apresentam-se devidamente identificadas com cartão profissional e deslocam-se em viatura caraterizada com o logótipo do Município”.

A iniciativa “Radar Social” é realizada em parceria com a Guarda Nacional Republicana (GNR), mais especificamente com o Comando Territorial de Vila Real, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário do Destacamento Territorial de Chaves, no âmbito da sua missão de proximidade às populações.

A autarquia apela aos cidadãos para que “não permitam a entrada em casa de pessoas sem identificação; não forneça dados pessoais, nem assine qualquer documento” e para denunciar de imediato qualquer situação suspeita à GNR, lê-se na nota publicada.

Este programa é financiado pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência da Comissão Europeia, no âmbito da Componente C03 – Respostas Sociais.

O projeto tem como objetivos “referenciar, em contexto de vida, a pessoa, família ou grupo em risco de vulnerabilidade social, realizar a avaliação social preliminar e prospetiva da situação sociofamiliar, registando o seu resultado no sistema integrado de referenciação”. É ainda missão deste projeto “informar e orientar a pessoa, família ou grupo, assegurando o seu encaminhamento para a rede dos serviços de atendimento e acompanhamento social ou dos parceiros da Rede Social, mediante a ativação do sistema integrado de referenciação, e ativar diretamente a rede de recursos locais, sempre que da referenciação resultar a necessidade de uma intervenção social emergente”.

 

Sara Esteves

Foto: CM Montalegre