Simulacro de incêndio testa capacidade de resposta junto da comunidade escolar

Duarte Marques, Coordenador Municipal da Proteção Civil de Vila Pouca de Aguiar, indica que o principal objetivo deste exercício “é testar a capacidade de resposta dos elementos que compõem o agrupamento, desde professores, alunos, direção e funcionários para, no caso de ocorrer uma situação que exija uma resposta de segurança e de evacuação, estarem preparados para o efeito e estarem mais capacitados”.

O responsável da Proteção Civil relembra que “é uma comunidade muito grande, onde há muitas pessoas concentradas. Quando ocorre uma situação de evacuação, é preciso saber agir, de forma a que não ponha em causa a segurança das pessoas, e ainda que essa resposta não origine situações mais graves”.

Neste caso concreto, após três toques de campainha, que dão conta de uma ocorrência, a situação simulava, às 10h00, um incêndio numa sala de aula, na zona da carpintaria onde, após a evacuação, havia a existência de um ferido ligeiro, ao qual seria necessário prestar auxílio. A evacuação para o centro de concentração foi no campo de futebol onde se reuniram todas as turmas, com os professores a acompanhar os alunos de forma ordenada e os funcionários a verificar se ninguém havia ficado para trás. Após estes passos segue-se o corte de energia e a garantia de que não surjam outras complicações secundárias.

Para Paulo Pimenta, Diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar, este simulacro “é de elevada importância porque sentiram a necessidade de que a comunidade educativa esteja preparada para uma situação de catástrofe real”.

Duarte Marques salienta que além de haver informação e sensibilização, a componente prática é crucial para cimentar a teoria. “As pessoas nunca estão totalmente preparadas, estamos sempre em construção, em melhoria da preparação. Por isso, é que estes exercícios são fundamentais, porque obrigam a pôr em prática aquilo que na teoria se vai passando para os professores, funcionários e alunos”.

“Nada melhor do que realizar um exercício desta dimensão para nós, internamente, aferirmos se está tudo a funcionar bem e, o mais importante, detetarmos as falhas para que as possamos corrigir a montante para, no caso de uma catástrofe, atuarmos com a perfeição que uma situação destas exige”, esclarece o Diretor do Agrupamento.

De salientar que “toda a escola foi evacuada”. O simulacro envolveu cerca de 500 pessoas, uma vez que a Sede de Agrupamento é constituída pelo 2º e 3º ciclo, tendo ainda acoplado o 1º ciclo, no Centro Escolar de Vila Pouca de Aguiar, com um universo total de 400 alunos. Neste simulacro, estavam ainda presentes perto de 100 pessoas contando com 60 professores, cinco técnicos superiores e aproximadamente 27 funcionários. Os Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar e a GNR participaram como entidades externas e observadoras, dando o seu contributo com propostas de melhoria de resposta. Ana Rita Dias, Presidente da Câmara Municipal também marcou presença.

Ângela Vermelho

Fotos: CM Vila Pouca de Aguiar