1-
Como antevê as eleições autárquicas de 2025?
Como sempre aconteceu nos últimos
50 anos, o CDS-PP irá participar nas eleições autárquicas de 2025 no concelho
de Chaves.
O partido irá a eleições como
genuíno representante do espaço político do centro-direita e da direita
democrática, livre e moderada, e em defesa de um modelo de sociedade assente
nos valores éticos, sociais e democráticos do humanismo personalista de inspiração
cristã.
Respondendo à questão, em
concreto, antevemos eleições bem disputadas e com boa participação popular,
como normalmente acontece em eleições autárquicas no concelho de Chaves.
Estamos muito empenhados em
apresentar aos nossos concidadãos um programa eleitoral completo, rigoroso e
inovador, focado nas pessoas, porque julgamos ser esta a única forma de
afirmação do partido perante os eleitores.
As eleições autárquicas de 2025
são uma oportunidade para os cidadãos do concelho de Chaves fazerem uma mudança
radical na condução de uma política que vá de acordo com as verdadeiras
aspirações da população. Para isso é necessário a criação de um executivo novo,
onde o CDS participará, nas suas várias vertentes da governação autárquica,
tanto a nível municipal central, como a nível das freguesias, tanto urbanas
como rurais.
2-
Como foi o processo de escolha do candidato a presidente da Câmara Municipal de
Chaves?
O processo está ainda a decorrer,
devendo ficar encerrado nos próximos dias.
A seu tempo, será feita a
apresentação pública do candidato e dos demais elementos da lista que o irão
acompanhar.
3- Que
opinião tem sobre o candidato?
A melhor, evidentemente, razão
pela qual será o candidato escolhido e convictamente apoiado pela Concelhia de
Chaves do CDS-PP.
4-
Qual o objetivo da Comissão Política nas eleições autárquicas de 2025?
O principal objectivo do CDS-PP é
obter os votos necessários para eleger como Presidente da Câmara Municipal de
Chaves o candidato apoiado pelo partido.
Com idêntica importância, o
partido tem como objectivo aumentar a sua representação na Assembleia Municipal
e nos órgãos das Freguesias.
5- Já
estão definidos todos os candidatos às Juntas de Freguesia? Em caso de resposta
negativa, quantos faltam?
Em rigor, serão “candidatos às
Juntas de Freguesia” não só os cabeças de lista (candidatos a Presidentes de
Junta), como também todos os outros elementos das respectivas listas (possíveis
candidatos a Vogais da Junta).
Relativamente aos cabeças de
lista, e nessa qualidade candidatos a Presidentes de Junta, temos alguns nomes
já definidos, sobretudo nas freguesias mais populosas, onde estamos a
constituir as equipas.
Faltando cerca de nove meses para
as eleições autárquicas, há ainda várias freguesias onde não temos definido o
cabeça de lista, situação que consideramos normal nesta fase do processo.
6- Já
está definido o candidato à Assembleia Municipal? Qual o nome?
A Assembleia Municipal não tem um
só candidato, mas sim quarenta, além dos candidatos suplentes.
Estamos, ainda, a convidar
pessoas, entre militantes do partido e independentes, para integrarem a essa
longa lista de candidatos à Assembleia Municipal de Chaves.
Os primeiros nomes da lista estão
já definidos e serão apresentados oportunamente.
7- Que
análise faz à situação política atual?
Há oito anos no poder, e com as
contas da autarquia estabilizadas, o Partido Socialista desperdiçou duas
maiorias absolutas, não conseguindo impor no concelho de Chaves o prometido
desenvolvimento.
O concelho tem hoje os mesmos
males do que em 2021.
As aldeias continuam em agonia,
os jovens continuam a partir, o comércio local continua a fechar lojas, os
serviços públicos da administração central continuam a perder competências, o
rio Tâmega continua poluído (onde está a prometida zona balnear?), a ponte
romana de Trajano continua por candidatar a património mundial e as
infraestruturas mais necessárias continuam por fazer (novo pavilhão multiusos e
ligação da A24 ao hospital, como exemplos de velhas promessas).
A criação de novos empregos no
concelho é insuficiente para suster o aumento da taxa de desemprego (em 2024, a
taxa de desemprego registado cresceu 13%, face a 2021).
A revisão do Plano Director
Municipal não está concluída, apesar da promessa de revisão imediata feita em
2017, com as consequências daí decorrentes, que poderão, até, levar à perda de
fundos comunitários.
A política cultural não tem linha
condutora. Os eventos culturais estão concentrados em dois meses de Verão. O
longo Inverno é de um marasmo absoluto.
Não existe um plano de
desenvolvimento desportivo.
Os transportes regulares no
concelho perderam qualidade e segurança, não são respeitados os horários, há queixas
constantes que não são resolvidas e não há pressão para que a Autoridade dos
Transportes resolva os problemas.
Por tudo isto, e respondendo à
questão, consideramos que a situação política actual não é boa.
O concelho de Chaves tem grande
potencial de desenvolvimento, mas precisa de rever a estratégia política.
Consideramos da maior
importância, entre outras medidas, incentivar com benefícios fiscais a criação
de novos postos de trabalho, rever a orgânica das entidades e das empresas
intermunicipais participadas pelo Município, dinamizar a Eurocidade Chaves-Verin,
promover programas turísticos e culturais integrados para todo o Alto Tâmega,
apostar fortemente na eficiência energética em edifícios municipais, resolver o
grave problema do desperdício de água nas redes públicas de distribuição,
melhorar a acessibilidade dos utilizadores ao serviço de recolha selectiva de
resíduos, incrementar a formação dos funcionários municipais, requalificar o
Jardim do Tabolado, reforçar o apoio ao associativismo local e melhorar a
transparência da governação (publicitar todos os contratos de avença e
contratos por ajuste directo, por exemplo).
O CDS-PP está empenhado em ser
uma solução alternativa, mas para isso precisa da confiança dos flavienses.
Contem connosco!
Victor Sousa, Presidente da Comissão
Política Concelhia de Chaves do CDS-PP
(esta
entrevista segue o antigo acordo ortográfico)
