GD Chaves reabre sala de troféus, oito anos depois, com tela emblemática de Nadir Afonso

Em celebração dos 75 anos de existência, o Grupo Desportivo de Chaves reabriu a sala de troféus do clube, que estava encerrada desde 2016.

O atual presidente dos “Valentes Transmontanos”, Bruno Carvalho, adiantou que “as pessoas interessadas [em visitar a sala de troféus] poderão dirigir-se ao estádio, desde a secretaria, passando pela loja, contactar-nos pelos nossos emails ou telefone, terá que ser feita uma marcação, atendendo às obras realizadas. A entrada é feita pela zona do bar e teremos muito gosto em mostrar a todos os interessados, desde que tenham marcação prévia. Nos dias em que há jogos, o acesso é para as pessoas com camarotes.”

“Esta sala de troféus estava fechada para reabilitação, num contexto que começou antes de iniciar a época de promoção à primeira liga [2015/2016], porque foi necessário realizar obras neste setor do estádio, que fizeram encurtar o espaço e foi preciso que passasse algum tempo para podermos mostrar esta sala de troféus com uma cara lavada, com todas estas lembranças num dia em que se comemoram 75 anos do clube”, referiu Bruno Carvalho.

Segundo o Presidente do clube, o quadro foi oferecido pelo pintor Nadir Afonso ao Grupo Desportivo de Chaves em 1985, ano em que o clube conseguiu, pela primeira vez, acesso à primeira divisão nacional.

Na época 2010/2011, após a tomada de posse da Comissão Administrativa, Bruno Carvalho tomou conhecimento da “existência dele, aquando da negociação do plano de insolvência, quando alguém se lembrou que existia uma tela dada por Nadir Afonso ao clube. Iniciamos uma série de diligências no sentido de a conseguir recuperar e o mais importante é que ele está aqui, independentemente, de ter passado por esta ou aquela mão. Faz parte de todo este espólio e é uma obra que vale a pena apreciar do tão emblemático pintor Nadir Afonso.”

Acerca do estado da tela, Bruno Carvalho confidenciou que, “a obra chegou-nos um pouco danificada, tinha algumas marcas de lápis que foi possível retirar, relativamente à própria tela não está extremamente danificada, mas foi necessário, com muito cuidado, entregá-la a uma pessoa ligada à conservação e ao restauro que conseguiu fazer o possível”.

Texto: Diogo Batista

Fotos: Diogo Batista e Márcio Pires


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27/09/2024

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