Adiado de novo julgamento de homem suspeito de matar irmão em Vila Pouca de Aguiar

O início do julgamento estava previsto para esta sexta-feira, 16 de fevereiro, mas foi adiado para 26 de fevereiro.

Um homem de 48 anos acusado pelo Ministério Público (MP) pela prática de um crime de homicídio qualificado e por crime de detenção de arma proibida começa a ser julgado a 26 de fevereiro, segunda-feira, por um tribunal de júri, depois de ter sido adiado pela terceira vez o julgamento previsto para sexta-feira, 16 de fevereiro.

O caso remonta a 26 de fevereiro, quando, o arguido, na altura com 47 anos, após uma discussão com o seu irmão, à altura dos factos com 58 anos, “deslocou-se ao interior da sua residência e aí muniu-se de uma arma de fogo, tipo espingarda. Dirigiu-se novamente ao seu irmão, abeirou-se deste, encostou-lhe a arma ao corpo e efetuou um disparo que lhe causou lesões abdominais que determinaram a morte”, conforme refere a nota publicada pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

O crime, de acordo com o despacho da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, aconteceu pelas 17h30 de domingo, 26 de fevereiro de 2023 no concelho de Vila Pouca de Aguiar, “após uma discussão por questões relacionadas com terrenos e com gado”.

Segundo o Ministério Público, além da arma, o arguido “guardava no interior da sua habitação 22 cartuchos de calibre 12, não possuindo qualquer licença de uso e porte de armas ou de detenção no domicílio nem de qualquer autorização de aquisição para o efeito”.

O arguido aguarda julgamento em prisão preventiva.

De acordo com o Ministério Público, o tribunal do júri é “constituído por três juízes de carreira e quatro jurados, que julgam processos por certos tipos de crime, a pedido do Ministério Público, do assistente ou do arguido”, sendo que “depois de requerida, não é possível renunciar à constituição do tribunal de júri”.

Devido à greve dos guardas prisionais alguns julgamentos e diligências não têm sido realizados. A paralisação iniciada a 13 de fevereiro e que será prolongada até 25 de fevereiro de 2024 está a comprometer o transporte dos reclusos aos tribunais.


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16/02/2024 Jornalista: Sara Esteves Repórter de imagem: Carlos Daniel Morais

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