António Pizarro partilha a sua arte até 29 de abril na Biblioteca Municipal

O trabalho que o artista desenvolve é marcado por uma poética própria e por uma dimensão alegórica que corresponde a uma certa preocupação entre a figuração e a abstração figurativa proveniente da Pop Art.

A singularidade das suas pinturas reside na expressão de imagens excêntricas, peculiares e únicas, fenómenos pictóricos que confrontam e absorvem essências, metodologias e técnicas de serigrafia.

A pintura prioriza o sentimento espiritual, rejeitando a capacidade de reprodução de uma imagem e técnicas de impressão que a mantêm viva através de um processo manual.

O vice-presidente da Câmara Municipal, Francisco Melo, aproveitou a ocasião para agradecer a António Pizarro, “por todo o contributo artístico que tem dado ao concelho”, que classificou como “um veterano na área da pintura que há muito partilha as suas obras, das diversas fases e momentos, com os flavienses”. Francisco Melo aprecia especialmente esta fase do artista, “pela relação com aquae flaviae, por todo o ambiente lacustre presente nas libelinhas, que tanto caracteriza a bacia fechada que existiu outrora em Chaves”.

A exposição está patente ao público até dia 29 de abril.