Savannah Resources anuncia decisão judicial favorável, após ação interposta pela JF de Covas do Barroso

A ação interposta em 2023 por esta Junta de Freguesia do concelho botiquense visava a declaração “de nulidade ou, subsidiariamente, a anulação” do Contrato de Concessão da mina do Barroso de 2016.

O anúncio da decisão do TAF de Mirandela foi tornado público esta terça-feira, dia 21 de outubro, através de um comunicado enviado pela Savannah Resources às redações, onde explica que o Tribunal declarou “improcedente a ação e absolveu o Ministério do Ambiente e a Savannah, confirmando assim de forma inequívoca a validade e conformidade do Contrato de Concessão”, explicou a empresa britânica.

Ainda em comunicado, o Diretor Executivo da Savannah, Emanuel Proença, mostrou-se “satisfeito” perante a oitava decisão judicial consecutiva favorável à Savannah, frisando aceitar “o direito à oposição”.

“Recebemos com satisfação a decisão clara tomada pelo Tribunal neste caso, que reforça o sólido enquadramento jurídico que sustenta o nosso Projeto. É pena termos de enfrentar estes processos infundados, apresentados repetidamente pelo mesmo pequeno grupo de reclamantes, que, acreditamos, não representam a opinião das comunidades locais. No entanto, devemos aceitar o direito à oposição, mesmo quando é utilizado de forma indevida. Lamentamos que tal possa também acarretar consequências legais para alguns dos reclamantes. Em contrapartida, é positivo ver que, com cada decisão, se reforça ainda mais a confirmação do mérito do trabalho da nossa equipa até à data”, referiu citado em comunicado o gestor.

A mina do Barroso obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) condicionada em 2023, e a Savannah prevê iniciar a produção em 2027. O projeto tem sido contestado pela população e associações ambientais.

Diogo Batista
Foto: Savannah Resources