Federação de Baldios entende que compartes e produtores florestais não podem ser mais penalizados

A Federação Nacional dos Baldios, BALADI, anunciou que apesar das consequências políticas, fruto da demissão do primeiro-ministro, António Costa, e a convocação de eleições antecipadas, as estruturas da Administração do Estado têm de continuar a funcionar.

A BALADI considerou que os compartes de baldios e os produtores florestais, "não podem ser ainda mais penalizados do que têm sido, particularmente neste ano de 2023". 

Em agosto deste ano, a Federação Nacional de Baldios revelou que os Agrupamentos de Baldios "estavam a funcionar sem apoios desde janeiro de 2023, apesar de terem sido aprovados, em junho, em Conselho de Ministros, 5,4 milhões de euros para garantir a continuidade e o desenvolvimento até 2026".

Segundo o mesmo comunicado, esta organização entende que a entrada em funcionamento do Contrato-Programa para a Constituição e 

 Dinamização de Agrupamentos de Baldios – 2ª Geração, os prazos de pagamento das ajudas no âmbito da Política Agrícola Comum, a avaliação de projetos e protocolos, "tal como os restantes compromissos já assumidos com os produtores florestais, compartes dos baldios e com as suas organizações, têm todas as condições para ser mantidos e executados na íntegra tal como previamente definidos", explica a Direção da BALADI, que está sediada em Vila Real.


15/11/2023 Jornalista: Sara Esteves Repórter de imagem: Sara Esteves

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